O Profissional Coach, é alguém que tem, mais do que habilidade teórica e técnica, uma profunda habilidade de confiar no outro como Sujeito Ativo de sua história de Aprendizagem!

Segundo Jonh Whitmore (um dos pais desta metodologia), “Coaching é desbloquear o potencial das pessoas para maximizar seu próprio desempenho. É ajuda-las a aprender em vez de ensina a elas”. Um bom profissional Coach é aquele que acredita que “todos temos uma capacidade embutida, que na verdade chega a ser perturbada pela instrução”.

Observando esta ideia, diríamos que um primeiro cuidado ao contratar esse profissional, é justamente verificar se o método com o qual ele trabalha tem este enfoque: conduzir você como sujeito operante de suas descobertas. Pois no mercado existem muitos mentores, professores, instrutores, treinadores, terapeutas, conselheiros, entregando seus serviços e dando a eles o nome Coaching.

Para pensar um pouco mais nos cuidados ao contratar um Profissional Coach selecionamos algumas importantes matérias veiculadas em sites e revistas sérias e de referencia na áreas de desenvolvimento humano e negócios:

– EXAME. COM http://exame.abril.com.br/carreira/12-regras-para-contratar-um-coach/#respond

12 regras para contratar um coach

Estratégias para encontrar um bom orientador de carreira

São Paulo – A oferta de serviços de ­coach se multiplicou no Brasil nos últimos anos. O número de profissionais certificados nessa atividade subiu de 350, em 2009, para 1 100, em 2012, segundo pesquisa da consultoria PwC, que ouviu apenas as principais entidades formadoras.

O número pode ser bem maior se forem incluídos os aventureiros que obtiveram um certificado sem muito esforço numa instituição de pouca reputação. Isso tem ocorrido desde que se percebeu que virar coach pode ser um movimento de carreira mais ou menos fácil e barato — um prato cheio para oportunistas.

“Já houve caso de profissional que criou sites na internet para simular as instituições internacionais que o credenciaram como coach”, diz Sullivan França, da Sociedade Latino-Americana de Coaching (Slac), entidade certificadora de São Paulo.

Com a oferta disseminada, os preços baixaram e cresceu o número de profissionais que buscam por conta própria especialistas para resolver problemas de carreira. Trata-se de uma mudança de mercado, já que tradicionalmente são as empresas que contratam esse tipo de serviço para seus executivos.

O problema é que o cidadão comum tem dificuldade em avaliar um coach. “Chamam qualquer tipo de treinamento de coaching, o que é uma distorção”, afirma o psicólogo João Mendes, consultor sênior da Vicky Bloch Associados, de São Paulo, e coautor do livro Coaching Executivo — Uma Questão de Atitude (Ed. Campus). Veja os cuidados para contratar um serviço eficaz para sua carreira.

  1. Não é terapia: Existem psicólogos e psicoterapeutas trabalhando como coaches, mas os assuntos tratados nas sessões se limitam a questões profissionais. O trabalho pode jogar luz sobre determinados comportamentos no trabalho e ajudar o profissional a compreender como reage. Mas o coach não deve ter a pretensão de mexer em aspectos emocionais. Uma terapia toca em questões pessoais mais profundas, exige mais tempo e, provavelmente, mais dinheiro. Um coach não tem bagagem nem permissão para cuidar da saúde mental do cliente.
  2. É individual: Coaching é um trabalho íntimo e que exige atenção. Não existe coaching coletivo.
  3. O serviço tem um objetivo definido. Esse ponto de desenvolvimento será o assunto das sessões. Existe um prazo determinado para que o serviço seja encerrado.
  4. A vivência executiva do coach importa: Ele precisa ter passado pelas experiências profissionais que pretende ajudar os clientes a compreender e superar. Se ele foi gerente, pode auxiliar gerentes, mas não será capaz de orientar um diretor. “A experiência é um bom indício da qualidade que o processo terá”, diz João Mendes.
  5. Avalie a formação: Existem dezenas de entidades certificadoras de coaches, mas poucas são realmente sérias. A maioria vende diplomas para profissionais sem gabarito. Cursos sérios são realizados por professores preparados, em salas com no máximo 20 alunos. Levam semanas e incluem conferências, leitura, lição de casa e atendimento supervisionado. Avalie também a formação acadêmica: em que universidade se formou, se tem mestrado, se estudou fora. Você está contratando uma pessoa que deve proporcionar desenvolvimento profissional.
  6. Disposição para cuidar faz a diferença: Embora diferentes formações possam se especializar em coaching, a psicologia leva uma vantagem por ser a que mais estimula a capacidade de ouvir e compreender. Vale a pena checar se o coach tem algum diploma nessa área.
  7. Rodagem profissional não é o bastante: O repertório de executivo serve para dar parâmetros ao coach. Mas ele não deve tomar decisões pelo cliente. O coach deve estimular o desenvolvimento do profissional, sem fazer o trabalho dele. “se conhecer muito o mercado do cliente, O coach deve evitar partir para o aconselhamento”, diz Sullivan França, da SLAC.
  8. A primeira sessão é de graça: É de praxe que esse primeiro encontro ocorra sem cobrança de cachê. O objetivo é mesmo que o profissional e o cliente se conheçam e, principalmente alinhem expectativas a respeito do serviço. Se o coach notar que o caso da pessoa é de terapia, deve encaminhá-la a um especialista mais apropriado.
  9. Cuidado com valores: “É preciso desconfiar de quem cobra muito acima ou muito abaixo da média”, diz o coach Marcelo Milani, de São Paulo. Os valores de sessão variam demais — de 250 a 3 000 reais. Quem cobra caro deve ter experiência e clientes condizentes. Preços baixos são sinal de mau serviço. Atenção.
  10. Defina um pacote: É recomendável que a quantidade de sessões seja acertada previamente — em geral, são dez ou 15 encontros.
  11. Nesse mercado, a experiência é medida em horas, como fazem os pilotos de avião. Na International Coaching Federation (ICF), os credenciados são organizados em três níveis: 100 horas, 750 horas e 2 500 horas de atuação — estes últimos, com anos de lida, são chamados de master coaches e, óbvio, cobram mais. Mesmo assim, indague o ­coach a respeito dos últimos cursos que fez. “Apesar de experiente, ele precisa se manter atualizado”, diz Jorge Oliveira, presidente da seção brasileira da ICF, de São Paulo.
  12. Peça referências: O coach deve fornecer o contato de ex-clientes para que o profissional ouça a opinião de quem já fez sessões com ele. Desconfie se o coach se recusa a dar referências ou se a visão dos clientes diverge.

–  INFOMONEY   http://www.infomoney.com.br/conteudo-patrocinado/saiba-coaching-cuidados-contratar

Saiba o que é Coaching e os cuidados que se deve ter ao contratar um profissional

Quando falamos em mercado de trabalho, não podemos deixar de mencionar os profissionais de Coaching. Com a concorrência no mercado cada vez maior, as técnicas empregadas por esses especialistas servem para desenvolver competências e encorajar as pessoas em diferentes setores. Seja na mudança de cargo na empresa ou para melhorar aptidões pessoais.

“O processo de Coaching é um diálogo num contexto produtivo e orientado a resultados. Nessa conversa, formulamos perguntas em momentos críticos, apoiando o coachee para que enxergue as situações por novos ângulos e seguindo estratégias diferentes. Deixando claro, que a técnica não é Psicologia, Terapia ou Consultoria”, informa Sulivan França, Presidente da SLAC – Sociedade Latino Americana de Coaching.

O Coaching tem como estratégia ajudar o coachee a realizar plenamente seu potencial e atingir suas metas. Primeiro, ajuda a definir as metas e, depois, apoia o coachee para que ele possa alcançá-las, implementando uma estratégia e assistindo-o para que se mantenha dentro dela. O processo ajuda a equilibrar trabalho, vida familiar e obrigações sociais, como o lazer e as práticas espirituais.

Mas muitas pessoas vêm se decepcionando com esse tipo de serviço. Uma recente pesquisa da SLAC – Sociedade Latino Americana de Coaching mostrou que muitos “especialistas” não estão capacitados para exercer a função. De acordo com a organização, as técnicas utilizadas e a má formação profissional são um dos motivos para eles não estarem preparados para atuar no mercado. Cursos à distância, por exemplo, não são recomendados pelo estudo.

“A presença numa sala de aula é muito relevante por se tratar de um trabalho com pessoas. As qualificações de poucos dias e técnicas equivocadas também influenciam muito. Fora que além do prejuízo financeiro, o aluno pode ter um prejuízo emocional, que pode durar muito tempo para ser solucionado. O coach deve fornecer diretrizes, feedback e orientação para assegurar um bom desempenho”, diz Sulivan.

Na hora de buscar um aconselhamento profissional ou pessoal, o indivíduo deve ficar atento ao perfil e formação na escolha de um especialista. Segundo França, a ideia é buscar referências do profissional que pretende contratar. Dicas de pessoas dos Recursos Humanos e indicações de colegas de trabalho são uma boa opção.